COOPERATIVAS AUTOGESTIONÁRIAS, PROCESSO DE TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA EM SANTA CATARINA

Grupo temático 12: Identidades, cultura y formas de conciencia en el proceso de trabajo

Nesse artigo apresentamos resultados parciais da pesquisa sobre os processo de trabalho nas cooperativas autogestionárias e as formas de consciência adotadas. A partir da década de 90, com a crise de desemprego gerou-se a falência de várias empresas. Muitas delas foram assumidas pelos próprios trabalhadores, dando início a um movimento cooperativo com características de autogestão.
Na contracorrente do desemprego essas cooperativas têm diversos contornos e controversos significados. Elas são compatíveis com o modo hegemônico de produção capitalista? Ou são incompatíveis? São formulações de transição? Sob designações variadas essas cooperativas buscam inspiração teórica em experiências autogestionárias, fundadas nos princípios de solidariedade, na adesão livre e na ausência de lucratividade individual. Na prática, porém, esses princípios esbarram em limites estruturais da produção capitalista e, não poucas, resultam na ampliação de trabalho excedente, sem contudo, se reproduzirem sob as formas clássicas do assalariamento. O estudo é
contextualizado na região sul do Brasil e é financiado pelo CNPq.

 

Full text in Portuguese to download as pdf